Romance em Poesia

Romance em Poesia
Esta foi a nossa forma de reinventar esta história... quisemos ser divertidos e usar a nossa imaginação. Certo é que nos divertimos imenso a escrever e a gravar esta "versão trapalhona" desta bela história de amor!!!!
Esta foi a nossa forma de contar a história... esperamos que gostem!
P.S. - Descansa... é com "s"... Pedimos desculpa pelo erro no fim da BD!!! OOOPSSS!
Paixão Proíbida
Inês de Castro nasceu entre 1320 e 1325 na Galiza.
Viveu parte da sua infância no castelo de Albuquerque, era casada com Afonso Sanchez, filho ilegítimo de D. Diniz.
D. Constança Manuel, estava prometida ao príncipe de Portugal, D. Pedro.
Inês de Castro chega a Évora, integrada no séquito de D. Constança, em 1340. D. Afonso IV temendo a relação entre Pedro e Inês, exila-a na fronteira espanhola em 1344. Após a morte de D. Constança volta a Portugal. Tendo vivido com D. Pedro, vem a ter quatro filhos. Viveram em vários locais na zona da Lourinhã, e por fim, em Coimbra no Paço da Rainha Santa ao Convento de Santa Clara – a – Velha.
Mas a 7 de Janeiro de 1355 temendo esta relação, D. Afonso IV manda assassinar D. Inês de Castro.
Trabalho realizado por:
João Gomes nº9 6ºB
Ricardo Filipe nº18 6ºB
Durante as aulas de Área de Projecto lemos o giríssimo livro de Vanda Furtado Marques, de Susana Silva Silva e de Inês de Sousa Ferreira. O título do livro é “O amor de Pedro e Inês - Contado aos pequenotes”. Fizemos um reconto sobre a história que vos queremos apresentar.
O amor de Pedro e Inês
Há muitos anos, no pequeno reino de Portugal, vivia um príncipe chamado Pedro.
Pedro cresceu até que seus pais lhe pediram para casar com a bela e doce Constança, e o belo casamento aconteceu.
Mas os príncipes não se amavam verdadeiramente como nos contos de fadas, pois Pedro não gostava verdadeiramente de Constança.
O príncipe amava Inês de Castro, uma aia de sua esposa que a tinha vindo acompanhar.
Os anos passaram e Constança estava cada vez mais triste, até que um dia morreu ao dar à luz um bebé chamado Fernando.
Depois de Constança morrer, Pedro e Inês ficaram juntos. Deste amor, nasceram quatro filhos, D. Afonso, D. Beatriz, D. Dinis e D. João.
O seu grande problema era D. Afonso IV não gostar de Inês. Por isso, a conselho dos seus homens, mandou executá-la, quando Pedro estava ausente.
Quando Pedro chegou a casa da sua caçada, encontrou o seu amor caído no chão, já sem vida.
D. Pedro ficou destroçado, mas nem por isso cruzou os braços. Mandou matar os assassinos e ordenou que fossem construídos dois túmulos magníficos, um para Inês e outro para quando ele morresse, que foram colocados no belo Mosteiro de Alcobaça.
D. Pedro I estava mais velho, até que chegou a sua hora.
E assim foi… Os dois amados puderam finalmente dormir o sono eterno, frente a frente, nos braços do belo e encantado Mosteiro de Alcobaça.
Vanda Furtado Marques é Alcobacense, é Licenciada em História e História de Arte pela Universidade de Coimbra. É filha de Zulmira Marques também ela historiadora e autora de muitos livros sobre Alcobaça. O livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
Vanda Furtado Marques está a escrever toda uma colecção sobre figuras históricas cntadas aos pequenotes.
Podem encontrá-la aqui.
Trabalho realizado por:
Mariana Pedroso nº13
José Bugalho nº10
José Silvestre nº11
Quando andávamos em pesquisa descobrimos este excerto da ópera Inês de Castro de Niccolò António Zingarelli.
Niccolò António Zingarelli nasceu em Nápoles, Itália a 4 de Abril de 1752 e faleceu a 5 de Maio de 1837. Ficou conhecido pelas suas inúmeras óperas. Escreveu esta Ópera sobre o amor de D. Pedro e D. Inês e apresentou-a pela primeira vez em 1803 em Milão.
foi um compositor muito admirado na sua época. Ficou muito conhecido curiosamente devido a uma outra ópera que contava também uma história trágica de amor... Romeu e Julieta.
Aqui fica um excerto que esperamos gostem...
Inês, Inês
Que bela, linda Inês.
Os seus cabelos loiros
Que renascem de uma só vez.
Inês, aia de Constança,
Com os seus lindos vestidos
E alguma esperança
Feita de tecidos.
Três carrascos mandados pelo Rei
Mataram a linda Inês
E fizeram com que alguém,
Chorasse outra vez.
Foi na Quinta das Lágrimas
Que Inês chorou pela última vez.
E lá estão derramadas.
As lágrimas de Inês.
Trabalho realizado por: Repórteres Maravilhas
Alexandra nº1
Inês nº 6
Pedro nº 14
Temos Poetas... e logo inspirados pela tragédia de amor de D. Pedro e D. Inês...
Este lindo Poema foi escrito pelas "poetisas" Maria Teresa, Melanie e Joana, as nossas raparigas curiosas... elas também andam a ensaiar uma música para cantar...por aqui! Vamos descobrir novos talentos... acreditem!
D. Pedro I, adoeceu, gravemente, em Estremoz, vindo a morrer a 18 de Janeiro de 1367com 46 anos, de idade que o colocava dentro parâmetros da esperança de vida média para o sexo masculino.
O episódio da vida do rei: adoecia, teve uma dor, lembra-se de perdoar a Lopes Pacheco, redige o testamento de que se citam as dádivas aos filhos e morre numa segunda-feira, não estando perto o herdeiro, Fernando, pelo que o corpo só vai a enterrar na quarta-feira seguinte, para Alcobaça.
No texto do testamento são conhecidas as quantias que deixou e que assim ficaram distribuídas: para os seus filhos com D. Inês de Castro, o rei deixava a quinta do Canidelo, outrora de D. Inês e onde, possivelmente passaram algum tempo juntos, e uma alta soma em libras para cada infante, onde se destacam as cem mil libras para o «casamento» destinadas a D. Beatriz.
Por exemplo, é possível avançar com algumas datações relacionadas com a sua construção: deve ser considerado um intervalo de tempo entre 1358 e 1361 como o período onde se situa a construção do túmulo de D. Inês.
Pesquisa realizada por:
Ângela Cavém nº 2
Bernardo Bento nº 3
Joana Marta nº 8
Este lindo poema foi encontrado pelas nossas "Raparigas Curiosas" durante as suas pesquisas sobre D. Inês. Elas gostaram tanto que resolveram partilhá-lo connosco, não é verdade Joana, Mel e Teresa???
Teceram-lhe o manto
para ser de morta
assim como o pranto
se tece na roca
Assim como o trono
e como o espaldar
foi igual o modo
de a chorar
Se a morte trouxe
todo o veludo
no corte da roupa
no cinto justo
Também com o choro
lhe deram um estrado
um firmal de ouro
um corpo exumado
O vestido dado
Como a choravam
Era de brocado
Não era escarlata
Também de pranto
A vestiram toda
Era como um manto
Mais fino que a roupa
Olá! Somos a Turma do 6ºB da Escola Básica 2,3 Frei Estêvão Martins de Alcobaça.
Resolvemos criar este blog, no âmbito da Área Curricular não Disciplinar de Área de Projecto. Porquê?
Em primeiro lugar porque já tinhamos um blog. Sim, temos um blog desde o ano passado, foi criado por nós e pela "chefe" (quer dizer- a nossa D.T.) Podem visitá-lo, está em http://amaltinhadealcobaca.blogs.sapo.pt/
Depois chegou-nos aos ouvidos o Concurso Inês de Castro... e pensámos... somos de Alcobaça... ora seria muito, mas muito interessante concorrer... até temos tudo a ver com a D. Inês de Castro já que ela repousa para todo o sempre em frente ao seu amado D. Pedro no nosso bem amado Mosteiro. Tinha tudo a ver...
Pusemos mãos à obra, andámos a investigar e agora vamos contar-vos histórias sobre os amores de D. Pedro e D. Inês.
Esperamos que gostem!